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Dr. Richard Bandler e o Design Human Engineering

Um rápido mosaico das possibilidades descortinadas pelo DHE, a mais moderna tecnologia de transformação pessoal, na época, construída pelo criador da PNL. Utilizando-se uma analogia computacional, o DHE trouxe como novidade em relação à PNL inovação semelhante ao que o sistema Windows ofereceu em relação à linguagem DOS. Contexto Todo o avanço tecnológico do qual podemos usufruir hoje não foi suficiente para resolver grande parte dos problemas existências decorrentes do uso de tais tecnologias. Somente o desenvolvimento compatível de abordagens de conhecimento e comportamento poderão nos dar as formas de comportamentos que nos coloquem em harmonia com esse mundo eletrônico! Artigo Tudo começou num jantar entre amigos com uma brincadeira sobre todos irmos conhecer o trabalho do Dr. Richard Bandler, que seria realizado em Nova Iorque em maio de 1995. Hoje, em outubro de 1995, chegando de mais dois seminários que foram realizados em Colônia, na Alemanha, posso contar algumas histórias que tive oportunidade de escutar sobre a educação no próximo milênio. Há alguns anos seria pura fantasia. Atualmente, porém, vários de nós já trabalhamos para transformar em realidade esses sonhos sobre um mundo muito melhor onde cada ser humano tenha orgulho e vontade de viver e participar de sua construção. Richard Bandler, matemático, co-autor da Programação Neurolingüística, cujo início do desenvolvimento remonta aos anos 70, vislumbra horizontes ainda inimagináveis para a maioria das pessoas. Quem imaginaria em 1970 que, na década de 90, as pessoas teriam computadores em casa? Ou mesmo aparelhos de fax que enviam e recebem fotocópias cada dia mais nítidas? Agora imaginem o resultado disso nas crianças que estão sendo educadas com esses recursos da nossa tecnologia! Eles vão criar tantas mudanças que o nosso atual automóvel mais sofisticado deverá ser "carroça" em 30 anos! Conversando com um amigo antes de reencontrar Bandler em setembro, este amigo contou-me que foi lançado um novo sistema Windows para microcomputadores que algumas crianças dizem ser de operação tão fácil que até alguns adultos vão aprender! Pensemos: como podemos permitir que o mundo do futuro seja criado se ensinarmos crenças e hábitos antigos para aqueles (nossas crianças) que vão idealizar o amanhã? A bem da verdade, temos alguns hábitos que, às vezes, nem sabemos a razão de serem de determinada forma. Lembro-me daquela história em que perguntaram a uma jovem por que ela cortava as duas pontas da peça de carne antes de cozinhá-la. Ela respondeu que não sabia, fazia daquela forma pois aprendera com sua mãe! Encontraram sua mãe e lhe fizeram a mesma pergunta, e obtiveram como resposta: "Não sei, minha mãe faz dessa forma!". Ao perguntarem à avó daquela moça, ela forneceu a mesma resposta. Finalmente, na quarta geração, a bisavó da primeira, souberam que a razão do gesto era que, freqüentemente, o pedaço de carne não cabia na maior panela que aquela senhora possuía, por isso cortava as pontas! As gerações presentes e passadas criaram e desenvolveram toda a ciência, tecnologia e conhecimento; mas também todas as guerras, testes nucleares, a riqueza e a pobreza, a prosperidade e a fome, desastres ecológicos, a indústria da doença etc. Quantas atitudes, hábitos e crenças possuímos que já não nos ajudam a resolver problemas para os quais foram criados ou, se já não existem mais aqueles problemas, por que carregamos em nossa bagagem e, muitas vezes, utilizamos ferramentas que já não têm mais utilidade? Foi exatamente nesse momento que Richard Bandler decidiu criar um novo enfoque para a sua poderosa ciência da subjetividade: o Design Human Engineering. Bandler explica que a Programação Neurolingüística fora criada, principalmente, com o objetivo de ensinar excelência às pessoas. Esse processo é conhecido como modelagem, e significa que, estudando-se como uma pessoa brilhante funciona, seja em qualquer campo da atividade humana, pode-se ensinar a qualquer outra pessoa os padrões e estruturas de suas habilidades e eficácia (estratégias mentais e psicomotoras)! Esses padrões e estruturas são desenvolvidos, muitas vezes, de forma aleatória ou randômica – mas podem ser aprendidos e ensinados a outras pessoas. Assim, se uma pessoa conseguiu livrar-se de uma fobia (aprendeu ou descobriu como), a partir de um estudo detalhado desse processo é possível desenvolver a técnica de cura rápida de fobias. Se outra pessoa, aleatoriamente, aprendeu a motivar-se, então essa habilidade, quando estudada, pode ser ensinada a outras pessoas. Esse é um conceito essencial da PNL. Mas considerando as novas gerações de crianças e adolescentes, e muitos de vocês já se deram conta disso, o que podemos ensinar-lhes? Melhor, o que devemos ensinar- lhes? Muitos desses representantes das novas gerações, em meio às condições de vida que encontram, desenvolvem-se naturalmente como príncipes (e futuros "reis"), mesmo dentro de toda essa confusão que é chamada de civilização do final do segundo milênio. Através da televisão, dos computadores, do telefone, dos shopping centers etc., a quantidade de informações que os indivíduos da "geração televisão" e, em seguida, da "geração computador" acumulam desde a mais tenra idade permite-lhes adquirir uma maestria que, talvez, toda a era agrícola (mais de dois mil anos) não fosse capaz de proporcionar! A genialidade de muitos desses adolescentes e crianças é, muitas vezes, ofuscante! Conheci um garoto de nove anos, há poucos meses, que, acredito, tinha minha idade mental dos 15 anos! Conheço outro, já há alguns anos, que com oito anos tinha minha idade emocional de 25 anos – um mestre criança! Esse cenário serve apenas para indicar o que poderia, ou deveria, ser a educação dessas crianças, cujos limites são os pais, os professores e a cultura que impõem. E nem é possível imaginar onde chegariam se não fossem freadas pela atual educação. Um grande amigo, consultor em informática e educador, disse-me: "Nós somos os esforçados, eles são reis por natureza". De fato, Bandler comenta que só temos problemas porque estamos vivos. Porque tivemos pais, fomos à escola e tivemos professores que nos ensinaram como se faziam as coisas no passado. Como deveriam ser os professores e mestres das novas gerações? Na resposta a essa pergunta é que Bandler tem trabalhado nos últimos cinco anos. Levando-se em conta a velocidade crescente do aumento da quantidade de informação disponível e as metodologias antigas de aprendizagem e ensino, é praticamente impossível que um indivíduo tenha tempo para inserir esse conteúdo em seu sistema. Esse é o assunto do DHE e de várias outras ciências do aprendizado, como realidade virtual, Photoreading, aprendizagem acelerada e outras que ainda estão por vir. Todas essas ciências partem em busca das poderosas capacidades da mente inconsciente e da possibilidade que a mente humana possui de processar a informação em vários níveis lógicos simultaneamente. Sou de opinião que, se uma ou algumas crianças ditas excepcionais – acima da média – são capazes de acumular conhecimento correspondente à graduação superior com a idade de apenas 13 ou 14, então outras também poderão no futuro! Mas como, se o atual sistema de ensino for mantido? Lembro-me de que, durante oito anos do primeiro grau, escutei repetida e anualmente que o Sr. Pedro Álvares Cabral havia descoberto o Brasil. No colegial, aprendi que essa era a história oficial, porém, não fora exatamente assim.


Por quantos e quantos anos escutamos e vemos coisas na escola, durante o processo de educação formal, repetidas e inadequadas para a idade? Quantas e quantas coisas que seriam muito mais úteis e necessárias para o amadurecimento humano e aprimoramento da sensibilidade deveriam fazer parte de um currículo oficial do futuro? Coisas como desenvolvermos a capacidade de aprender ilimitadamente, sentir, intuir, criar, planejar, construir, comunicar e perceber, movimentar-se, desenvolvermos o senso estético e ético e, principalmente, aprendermos a ter auto-estima, auto-respeito etc.


Imaginem agora que através dessas aprendizagens, imagino, a identidade de cada um seria muito mais bem definida e consciente. Talvez, então, não fossem necessários tantos hospitais, clínicas, médicos, psicólogos etc., pois não haveria tantas doenças físicas, emocionais e sociais. Imaginem, agora, quão rápido um indivíduo assim preparado seria capaz de perceber: ver, ouvir e sentir muito mais; e especialmente aprender, compreender, pensar, decidir, imaginar, sonhar, descansar e, principalmente, quanto prazer de viver poderia suportar alguém nessas condições? Essa é a verdadeira proposta do DHE: construir um sistema e uma linguagem intrapessoal de acesso a um interminável manancial de poder, criatividade, sentimentos e sensações que permanece adormecido na maior parte das pessoas, em seus inconscientes. Esse é o trabalho ao qual Bandler se dedica atualmente. Idealiza aquilo que permitirá que as novas gerações não fiquem atoladas nos problemas das antigas e que, portanto, muitas vezes não são mais problemas reais. E para que servimos nós? Para criar condições para a existência e manifestação dos herdeiros e vivermos cada vez mais e melhor para usufruir das grandes conquistas que essa nova turma vai trazer de formas novas e impensáveis. As velhas questões foram resolvidas pelas velhas gerações. Deixemos que eles construam um mundo muito melhor, cujas possibilidades talvez nem imaginemos. Torçamos para que possamos experimentar parte desse mundo, onde já não existirão mais guerras, fome, tristezas etc. Onde as pessoas queiram realmente viver e desfrutar. Acima de tudo, torço para que esses nossos jovens, o quanto antes, tornem-se os administradores de nosso mundo. Os resultados que aí estão, por tantos anos, já conhecemos. Experimentemos novas opções. Conclusão Nascemos num mundo que já existia antes de nós e que provavelmente continuará a existir depois de nossa passagem... Resta-nos adaptarmo-nos a esse mundo em movimento. Não obstante, vivemos numa época em que somos cada vez mais solicitados a dar nossas contribuições para transformar esse mundo que não parece estar satisfeito com os resultados que obteve até aqui. Mas como podemos promover tais contribuições se os modelos educacionais buscam implantar velhos paradigmas e condicionamentos em novas mentes? Essa contradição tem sua solução nesses modelos que dão origem as algumas dessas modernas tecnologias que estivemos comentando aqui. Walther Hermann


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