Será que funciona motivar com ameaça ou com incentivo?

Motivar com ameaças: O mais fácil e um dos mais antigos sistemas de motivação, é o medo. Grande parte da disciplina ensinada em casa, na escola, na sociedade, nas empresas emprega algum tipo de motivação pelo medo.

A retirada de privilégios, como por exemplo, não sair no final de semana, é uma forma de utilizar a motivação pelo medo para fazer cumprir as regras familiares. Nos negócios, as demissões, perdas de privilégios levam funcionários a cumprirem tarefas por medo de represálias.

É importante compreendermos que toda motivação pelo medo é negativa por natureza. O homem desenvolve tolerância às tensões e quando constantemente ameaçado, descobre que é capaz de desenvolver insensibilidade e tolerância a qualquer temor que sinta.

Certos indivíduos trabalham durante anos para um chefe resmungão, fazendo só aquilo que desejam, porque já se acostumaram a tudo o que ele sempre diz. O que o patrão pretende por castigo, torna-se tão corriqueiro que não tem qualquer efeito sobre eles.

Motivar com Incentivos: O oposto da motivação pelo medo é a motivação por incentivos. Em suas formas mais elementares, a motivação por incentivos é tão antiga quanto a motivação por medo. Enquanto uma ameaça com castigo, a outra promete recompensas para obter os mesmos resultados.

A motivação por incentivos começa mais cedo na vida do que a motivação pelo medo. Quando o recém nascido chora, é amamentado ou recebe qualquer outra atenção de que necessita. E o bebê logo aprende que se comportando de certa maneira será recompensado com atenção.

À medida que o indivíduo amadurece seus métodos tornam-se mais sofisticados. Ele quer ser recompensado. O homem trabalha pelas recompensas da vida: alimento, moradia, roupas, segurança, status…

Muitas vezes, o que se inicia como recompensa, gradualmente se transforma em direito. O homem sente-se com direito a certas considerações, faça ou não jus a elas. Você provavelmente sabe que os benefícios derivados deste tipo de reforço são, às vezes, passageiros e dependem, em grande parte, da extensão em que uma dada necessidade poderá não satisfazê-la.

Não há nada de errado em um homem desejar ser recompensado por um esforço pessoal incomum; porém, a motivação por incentivos não satisfaz a necessidade mais elevada do homem: sua necessidade de auto-realização.

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