O segredo para vender mais e alcançar todas as metas

Meu trabalho de desenvolver as competências comportamentais das pessoas me faz ser uma observadora incansável. Faz parte de mim, quando percebo já estou analisando o que pode ser desenvolvido em cada pessoa.

Neste artigo, escrevo sobre o que venho observando há muito tempo nos profissionais do varejo.

A falta de paixão pelo trabalho, a embaçada visão do que está acontecendo ao seu redor e a escassez de comprometimento, são pontos que se destacam em muitos profissionais e donos do negócio. Importante lembrar que conheço excelentes profissionais do varejo e empresas exemplares em desenvolvimento profissional. Eu mesma trabalhei em empresas que me desenvolveram muito e são responsáveis por muitos dos conhecimentos que tenho hoje. O foco deste artigo é para aqueles que não se encaixam neste perfil, infelizmente a grande maioria. Trabalhei no varejo mais de 15 anos e tinha verdadeira paixão pelo meu trabalho. Iniciei como vendedora e em menos de um ano fui promovida a sub gerente, depois gerência, supervisão e após alguns anos já ministrava treinamentos para os vendedores. O meu diferencial era que trabalhava com foco, gostava do que eu fazia, tinha meus objetivos. Era a minha carreira, e eu sempre a levei muito a sério. Eu entrei no varejo com planos de conhecer bem o mercado, me desenvolver e depois abrir a minha empresa. E foi exatamente assim que aconteceu.

Vejo que muitos profissionais esquecem que trabalhar no varejo é uma profissão e deve ser levada a sério. Vou contar alguns fatos que aconteceram comigo em empresas do varejo, nota-se que as mesmas são empresas grandes, com redes de lojas espalhadas pelo Brasil inteiro.

Há uma semana atrás, entrei em uma loja para comprar chocolates e pedi ao vendedor bombom de cereja. O mesmo me informou que não trabalhava com esse sabor. Eu me assustei, pois sempre compro bombom de cereja nesta loja. Fui até a gôndola e lá estava o meu bombom de cereja, aliás vários deles!

Olhei para o vendedor e ele sem graça, me disse que era novo na empresa, estava apenas a uma semana. Apenas uma semana? Uma semana é tempo mais que suficiente para saber quais sabores a empresa vende, visto que é uma loja apenas de chocolates!

Nesta situação vejo duas falhas graves; primeiro; o vendedor se fosse mais interessado, conheceria os produtos que tem para vender. Segundo, a falta de treinamento e preocupação dos gestores e dono do negócio em ter um atendimento impecável e de qualidade.

Outro fato marcante que aconteceu comigo, foi quando fui em uma loja de brinquedos bastante conhecida, comprar o presente de aniversário de minha filha. O vendedor foi simpático, solícito, mas não me vendeu nada, eu entrei e comprei. Ele apenas sorriu e ficou feliz pelos brinquedos que eu estava levando, pois iria ganhar comissão por essa compra que eu fiz. Quando cheguei ao caixa para pagar, a mulher que me atendeu, estava tão mau humorada que fiquei sem reação no momento, não acreditei nos gestos e palavras que vinha daquele ser monstruoso. Paguei, peguei minha compra e fui conversar com a gerente.

Ao contar o fato ocorrido no caixa, a gerente sem nenhum espanto, ou cara de preocupação, me disse que ela é assim mesmo, é o jeito dela e que já havia dado advertência para a mulher por conta de outras reclamações e que ela iria dar outra advertência e se continuasse iria ter que infelizmente demitir a funcionária.

Fiquei pasma! Pois é inadmissível um profissional no papel de gestão agir desta maneira. Vejo nesta situação duas falhas graves; o primeiro um profissional sem nenhuma paixão pelo que faz, totalmente descompromissada e desinteressada. Segundo, a falta de treinamento e preocupação do dono do negócio em ter um atendimento impecável, de qualidade e de colocar profissionais adequados para gerir e representar sua empresa.

Para completar esse artigo, conto mais uma situação desesperadora no varejo. Estava almoçando na praça de alimentação de um shopping quando me deparei com uma placa em um conhecido restaurante que dizia exatamente o seguinte: “Sugestão do Chefe; Hoje torta de alho R$8,85 porô, stroggonofe d frango, risote ao molho. “Eu li essa placa várias vezes enquanto eu almoçava, pude perceber neste tempo, que várias pessoas paravam diante da placa, liam e iam embora. O restaurante não tinha quase clientes.

Eu terminei de almoçar e fui até o restaurante falar com o gerente. Mostrei discretamente a placa e ela olhou para mim com cara de indagação, o que? Eu falei para ela ler o que estava escrito na placa e ver os erros de ortografia e o preço voando no meio das palavras. Na verdade tive que falar o que estava escrito errado, pois ela não conseguiu identificar todos os erros.

Assustador a gerente de um estabelecimento conhecido, não ter todas as competências necessárias para assumir um cargo de tanta responsabilidade.

Nesta situação também vejo duas falhas: primeiro; falta de preparo, comprometimento e visão de mercado por parte da gerente. Segundo; a falta de treinamento e preocupação do dono do negócio em ter um atendimento impecável, de qualidade e de colocar profissionais adequados para gerir e representar sua empresa.

Eu tenho muitos outros fatos para contar e todas um total desastre no que se refere a atendimentos. Esse artigo tem como objetivo ajudar e abrir os olhos dos profissionais do varejo, todos que atuam com vendas, atendimento ao cliente, donos do negócio, profissionais de RH que não investem corretamente em treinamentos de qualidade quando se propõe a ministrar os próprios treinamentos e profissionais de RH que não contratam treinamentos de empresas qualificadas para o desenvolvimento e aprimoramento dos seus profissionais.

Percebam a importância do investimento em treinar, desenvolver e aprimorar para que cada profissional se desenvolva com excelência e qualidade em sua carreira. Isso tudo deve ser constante, pois a linha de frente é a alma do negócio, esta, representa a empresa, faz o negócio existir e se manter no mercado.

Escuto o tempo todo os clientes e vendedores reclamarem que não estão vendendo, que o movimento está fraco. Minha pergunta é:

– Quanto você investe em treinamentos e processo de coaching, seja você dono do negócio ou o profissional de vendas?

Pergunto também:

– Porque somente as empresas tem a obrigação de investir em seus profissionais?

O investimento em desenvolvimento e aprimoramento deve ser feito também por você profissional, pois a sua carreira, seus sonhos e metas são sua responsabilidade. A empresa faz a parte dela em se preocupar com os seus profissionais e você faz a sua parte em ser um profissional muito bem qualificado para fazer a diferença. O pensamento em fazer treinamentos somente se a empresa pagar é o começo para o seu total insucesso, você com certeza será mais um no mercado, sem diferencial e totalmente descartável. Reflita sobre isso.

Durante minha carreira inteira eu investi em cursos, treinamentos, palestras, tudo o que podia me desenvolver e trazer mais conhecimento. Faço isso até hoje, mesmo sendo uma profissional que trabalha com desenvolvimento humano, pois quero aprender mais, conhecer outras ferramentas e técnicas, quero me desenvolver cada vez mais.

Essa é a diferença de um profissional que tem foco em ter qualidade, excelência e apresentar sempre um diferencial para seus clientes.

Vocês lembram que eu iniciei minha carreira como vendedora? Hoje sou Master coach, treinadora e palestrante, tenho minha empresa e sei da importância em continuar sempre a me desenvolver e também investir no desenvolvimento pessoal e profissional de toda a minha equipe. Isso realmente faz a nossa diferença!

A nossa sabedoria mais profunda está dentro de nós, incentivar o desenvolvimento faz essa sabedoria despertar e ganhar vida. Aposte em você, cuide de seu negócio de perto, faça parte de suas realizações diárias, sinta a sua verdadeira felicidade!

Foque, acredite e realize!

Sucesso.

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