Vencendo as próprias barreiras

Hoje em dia, ninguém mais duvida que o estudo do hipnotismo aumenta em muito nossa capacidade de viver plenamente sob diversos aspectos; este estudo nos torna capazes de solucionar muitos enigmas que nos têm intrigado. Quando descobrimos que até mesmo alterações orgânicas podem ser causadas por sugestões, passamos atribuir, imediatamente, um maior valor às influências mentais na nossa vida e passamos também a entender como as moléstias chamadas imaginárias (mas que realmente não o são) podem ser curadas através dessas mesmas influências mentais.

Poucas são as pessoas que não se impressionam quando um vizinho ou amigo (às vezes até de brincadeira) diz que parecem doentes, não é mesmo? E se impressionam mais ainda quando estas considerações são cumulativas; o vizinho diz, o colega de trabalho diz, o cunhado diz, o dono do boteco diz… Pois bem, assim como a sugestão pode afastar a dor (nos seus múltiplos significados) , pode também criá-la e fortalecê-la. É por isso que pouco ajudamos a estas pessoas impressionadas dizendo que tais doenças são imaginárias, pois mesmo que sejam realmente imaginárias, pertubam-nas tanto como se fossem reais.

A expressão “dor imaginária”, ou “doença imaginária”, que é usada por muitos médicos e até por leigos, é cientificamente falsa. Breuer comparou muito bem “dores imaginárias” com alucinações. Ora, podemos dizer que o objeto da alucinação seja imaginário, mas é falso dizer-se que a percepção seja imaginária. Esta será a mesma, quer seja o objeto imaginário ou não.

O mesmo se passa quando a dor é sentida, seja o médico capaz ou não de descobrir sua causa física. Podemos dar a uma dor, sem sintomas objetivos, o nome que quisermos dar, porém, devemos estar certos que ela é uma consequência necessária de algum distúrbio real. Certas ideias subjetivas causam tanta dor quanto um espinho penetrante na nossa pele. Eliminá-las é tão dever de um médico quanto é seu dever tirar o espinho que o atormenta.

Também podemos estender esta ideia de “dor” ao campo comportamental, e, no nosso caso, particularmente ao campo educacional. Quantos estudantes fazem refletir nas suas notas a dor do medo, da insegurança, da “consciência de incapacidade”? Soubessem eles que tudo isso pode ser resolvido sem remédios ou aulas particulares, e que ter ou não ter talento é uma decisão própria de cada um, as coisas se tornariam bem mais fáceis.

Qualquer pessoa, seja ela quem for, pode obter uma super memória, tornar-se mais criativo, melhorar a concentração, vencer a timidez, acabar com a gagueira, emagrecer ou até mesmo parar de roer as unhas, apenas incutindo no seu subconsciente uma “outra associação”.

Projeto Saber

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