PNL e a Qualidade no Ensino

Desde que saí da escola primária há aproximadamente 20 anos os problemas enfrentados pelos educadores vêm aumentando. Pouco foi criado para solucionar esses conflitos e o que foi surgiu parece não ter tido o efeito desejado nos diversos setores da de educação no Brasil. Eu fico me perguntando onde está o foco destes problemas, e a lista é extensa. Seria devido à inversão de valores?

A degradação da célula familiar? O tráfico de drogas? Profissionais mal remunerados? Novos hábitos de consumo? E muitas outras causas para o nível de aprendizagem ser de tão baixa qualidade.

Poderia aqui listar diversos problemas para a deficiência em nosso sistema educacional, porém escrevi este breve artigo com o intuito de apresenta-lhes uma nova ferramenta para auxiliar os mestres a entenderem melhor seus alunos e as suas diferentes formas de aprendizado.

Esta ferramenta chama-se Programação Neurolinguística. Criada e padronizada na década de 70 a PNL fornece um instrumental, um manual para assimilarmos e interpretarmos as experiências. Nós não lidamos com a realidade em si, e sim com a representação da mesma. A vantagem da PNL é comprovar na prática tudo que é ensinado em teoria. Os educadores podem desenvolver novas habilidades, e não mais teorias e mais teorias de como ensinar melhor.

Baseado nisso podemos fazer um balanço da situação atual e situação desejada. Esta é a fórmula básica da PNL. O que eu tenho hoje somado aos recursos que preciso é igual ao estado desejado.

O estado atual foi herdado e construído ao longo dos anos. As mudanças são pouco significativas. Tratam principalmente por resolver problemas no nível ambiente e comportamento. Esquecem de mensurar a capacidade e levantar os valores dos profissionais do ensino.

A educação no século XXI é um desafio. Os alunos aprendem de forma diferenciada. Cada um tem seu estilo próprio para aprender e assimilar as experiências. Conhecer a esses meios e a essas formas de aprendizagem é a principal forma que a PNL pode contribuir para a melhoria. Descobrir o canal preferencial, criar uma relação de empatia com a turma, confiar na competência incondicional dos seus alunos e principalmente reconhece a intenção positiva por trás de cada comportamento pode valorizar os mestres e transformar essa relação conflituosa em um clima harmônico e de respeito mútuo.

Um bom começo para inserirmos a PNL nas escolas seria demonstrar que nem sempre a educação esteve nesse patamar. Poderíamos criar um estado de excelência a qual cada professor poderia lembrar-se dos tempos áureos do ensino e mesmo aqueles que não o tiverem podem formular como queriam que os alunos estivessem dispostos na próxima turma. Com isso criaríamos um estado ideal em conseqüência disso mudaríamos nosso dialogo interno. A maneira como falamos internamente influência todo o ambiente ao nosso redor.

Ao utilizarmos a PNL para melhorar a qualidade de nossa educação estamos dando a oportunidade para formar pessoas melhores. Ter interesse pelos outros é um meio de valorização. Lembrando que para a PNL não existe o fracasso, apenas um resultado indesejado. Se algo não está de acordo com o planejado, mude a forma de atuação. Aceitar os feedbacks pode ser fundamental para a irmos à diante.

Imagine-se agora você entrando na próxima turma em um estado excelente, com os melhores alunos que se poderia contar e um clima harmônico. Como seria sentir-se valorizado pelo que faz, pelos alunos que ajudou a formar, pelas boas risadas e escutas que pode fazer em sua carreira. Veja, ouça e sinta isso, afinal você merece.

Rodrigo Zambom

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