Os pecados capitais no ambiente de trabalho?

Você já ouviu falar em “Pecados Capitais”? Aqueles catalogados pela Igreja na Idade Média e que até hoje norteiam os princípios morais do cristianismo? Pois bem, após ler artigo do Professor e Psicólogo Jerson Silva, que trata do perigo de alguns comportamentos nos ambientes de trabalho, aproveito a carona e teço aqui algumas considerações sobre o tema. Para Silva, “muitos profissionais já caíram e muitos ainda vão cair nas armadilhas desses pecados.

Gente que que não sabe lidar com o próprio sucesso ou do colega; que reage negativamente às adversidades; que não tem humildade para reconhecer os erros, e por aí vai…

Nos ambientes de trabalho, permeado por interesses, objetivos e expectativas distintos, a linha que separa a razão da emoção é sempre muito tênue. A maturidade profissional desejada e necessária nem sempre é encontrada. A vaidade, a intolerância, a falta de respeito às diferenças, entre outros comportamentos, perturbam o cotidiano fragilizando as relações e comprometendo resultados.

A seguir são apresentados os 7 Pecados e como alguns profissionais se apresentam:

GULA – Uma pessoa corporativamente gulosa assume responsabilidades em demasia, não delega e acaba engasgada nas próprias tarefas. Acredita que sozinha dará conta do recado e assim os méritos será só dela. Desconsidera que na Era do Conhecimento, a soma das experiências e dos esforços constituem ferramentas de trabalho.

INVEJA – O profissional invejoso não suporta o sucesso do outro. Não sabendo direcionar suas frustrações, atribui a outra pessoa seus fracassos, perdas de oportunidades. Gera desconfiança entre as pessoas e logo é colocado à margem do grupo.

IRA – Muito além da raiva, que tende a ser passageira, a ira é prima do rancor, do ódio que é alimentado cotidianamente. Por meio de exaltações, agressividade e explosões de raiva ante às adversidades, o descontrole emocional prejudica não apenas na convivência como em decisões pouco adequadas.

LUXURIA – “Quem utiliza a luxúria no ambiente de trabalho normalmente consegue cooperação pelo poder de sedução que tem”, afirma Silva. As relações interpessoais daí decorrentes são frágeis e interesseiras. A insegurança e a credibilidade tendem a favorecer a sedimentação de relações competitivas negativas.

PREGUIÇA – Nada pior que colega apático, acomodado, sem qualquer interesse pelo trabalho. p

Ao mostrar-se descomprometido, atrapalha a produtividade dos demais e fecha-se para novas aprendizagens. Para Silva, muitas vezes, a preguiça se estabelece porque o profissional não gosta do que faz, está no emprego apenas para garantir o salário.

SOBERBA – O soberba pode ser definido como “aquele que se acha”. Supervaloriza seus feitos, tem vaidade excessiva e pouca humildade para reconhecer seus erros. Mostrando-se arrogante, não estabelece liderança positiva. Sempre “dono” da razão, também tende à afastar as pessoas. Esse comportamento altivo muitas vezes esconde competências e habilidades medíocres.

AVAREZA – O funcionário ávaro não aprendeu ao longo da vida o verbo compartilhar. Tem dificuldades em estabelecer parcerias por temer que copiem suas ideias ou roubem seus conhecimentos. Tranca gavetas e armários e vê o outro como uma ameaça constante.

Portanto, lembrando que o Chefe não é Deus para perdoar, importante rever os comportamentos inadequados e indesejáveis que não conferem valor ao profissional, ao contrário, apenas coloca o funcionário no ranking dos medíocres e esses o mercado está deixando de lado.

Elizabeth H. de Oliveira Historiadora e Pedagoga. Pós-Graduada em Pedagogia Empresarial e Gestão de Pessoal. MBA em Gestão Administrativa. Consultoria e Palestrante.

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