Conquiste sua felicidade

Alguém quer ser infeliz? Não, não quer.
Mas o que realmente traz felicidade?

A nova onda agora é trabalhar e criar empresas felizes. Empresas que valorizem seus colaboradores, que sejam éticas, social e ecologicamente corretas, que saibam atrair e reter os talentos.

O melhor dos mundos é estar feliz consigo mesmo e com o seu trabalho. Ter encontrado algo que realmente se gosta de fazer e, assim, ser muito mais produtivo.

Mas o conceito de felicidade tem sido banalizado. É comparada ao sentimento de prazer, de posse e status.

Essas são felicidades que não se mantêm ao longo do tempo.

A revista Superinteressante publicou, em abril de 2005, o resultado de estudos dos mais variados especialistas sobre felicidade e comportamento humano e eu gostaria de destacar abaixo alguns pontos práticos que podem nos ajudar a encontrar e praticar a famosa felicidade, e assim ajudar este mundo a ficar um pouquinho melhor. Vamos a eles.

Prazer. Como é bom comer algo gostoso, fazer amor com quem se ama, comprar aquele sonho de consumo. Uma boa conversa ou simples presentes. O prazer nos traz a sensação de felicidade, só que ele não é pleno e duradouro, mas nem por isso deixa de ser essencial na vida de qualquer pessoa. O prazer é um dos componentes que nos deixam felizes; é a forma mais fácil de buscar felicidade, só que não se sustenta como propósito de vida.

Engajamento. É o grau de comprometimento que temos com nós mesmos. Comprometa-se com sua vida, sonhos, valores e metas. O engajamento nos traz um grau maior de felicidade, pois induz ao auto-respeito e à auto-realização. Nada de deixar a vida te levar, conduzir sua carreira aos trancos e barrancos, movida ao acaso. Nada acontece por acaso. Participe ativamente de sua vida.

Significado. Aí, sim, a felicidade plena. Ser feliz não significa estar todo o tempo alegre e sorridente. Significa descobrir e investir no seu propósito de vida. É perguntar não só o “por quê?”, mas também o “para quê?”. Quando descobrimos nosso verdadeiro propósito de vida temos uma noção mais clara do que, como e quando fazer. Isso vem com a maturidade e também tem a ver com o aspecto religioso, mas é sempre bom começar, desde cedo, a tentar encontrar um sentido para a sua vida.

Sendo assim, os cientistas concluíram que algumas coisas nos deixam bem mais felizes do que outras. Vejamos, primeiramente, o que eles consideram uma ilusão de felicidade:

Dinheiro – é bom, mas não é tudo. É uma questão polêmica! Cada um tem suas considerações.

Casamento – nada de dedicar toda a sua vida ao ente amado e esquecer todo o resto.

Futuro – só a Deus pertence. Não fique esperando sempre um amanhã melhor. Viva o presente!

Bens materiais – o excesso vira compulsão, doença. Viver para comprar não é vida.

Status – a vida tem altos e baixos e a sua pode não ser em função de um cargo ou título.

Beleza – o que é beleza? Se fosse assim, todo feio seria triste, o que não é verdade. Aliás, o que é feio?
Agora, segundo esses mesmos cientistas, o que realmente nos torna felizes:

Desafios – uma forma de crescer e superar nossos limites.

Exercícios – quem diria, hein! Nosso corpo adora! Trate de correr para a academia.

Altruísmo – ajudar o próximo e praticar o bem. Seja feliz, fazendo os outros felizes.

Importância – ser aceito e útil no meio em que se vive.

Ter companhia – espírito de equipe traz felicidade e nada de tentar fazer tudo sozinho. O ser humano é altamente sociável e precisamos dos outros para viver.

A questão é você conseguir ter, em sua vida, mais momentos felizes do que infelizes, pois ninguém está feliz o tempo todo. A felicidade, na verdade, é conquistada diariamente e não existem fórmulas mágicas. Felicidade não é um fim, mas consequência. E uma boa maneira de ser feliz é justamente não ficar procurando a felicidade por todos os cantos.

Paulo Araújo

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