Como usar as interrupções na sala de aula

Interrupção ou reforço? Se você já deu aula ou esteve muitas vezes num palco, já viu acontecerem aqueles eventos inesperados que nos pegam de surpresa! Não é uma questão de se vai acontecer. É uma questão de quando vai acontecer e, mais importante, o que isto significa para você quando acontece! O significado que você dá para cada evento e o que faz em resposta ao evento inesperado vai determinar sua reação emocional.

Em relação a eventos inesperados, existem dois tipos básicos de apresentadores:

– Frank Flustered – Frank fica perturbado e frustrado porque ele vê um evento inesperado como uma interrupção que atrapalha a sua apresentação. A audiência vê que Frank está emocionalmente perturbado em relação ao evento que “não deveria estar acontecendo”. A apresentação de Frank fica claramente atrapalhada. Ele pode até se desculpar com a audiência sobre a “infeliz situação”.

– Oprah Opportunity – Oprah verdadeiramente fica mais forte quando eventos inesperados acontecem, porque ela vê o evento como uma oportunidade de melhorar sua apresentação! (Oprah Winfrey é uma mestra em transformar interrupções em oportunidades). A audiência vê seus recursos. Oprah se torna mais eficaz na frente da sala porque ela utiliza o evento inesperado como uma oportunidade para injetar algum humor na situação ou como uma chance para ilustrar um ponto!

Você pode estar dizendo para si mesmo: “Isso soa bem, mas como transformar interrupções em oportunidades?” Aqui estão alguns passos:

1. Inicie o seu programa com duas crenças em mente:

– Primeira crença: “Quando eu estou na frente da sala ou no palco, é como se a vida acelerasse. Eventos inesperados acontecerão. Eu os acolho bem porque…”

– Segunda crença: “Sempre existe uma maneira de transformar uma interrupção em uma oportunidade que enriquecerá a experiência para minha audiência!”

2. Por essa razão, construa seu programa para aumentar a possibilidade de eventos inesperados acontecerem! Não faça uma apresentação “segura”. Não se esconda atrás do podium, lendo suas anotações e sem interagir com a audiência. Trabalhe com um “mind-map” ou com poucas notas ou sem notas. Ande pelo palco com energia e propósito! Vá para a audiência e conecte-se com as pessoas! Pergunte as pessoas coisas que você não faz a menor idéia de qual será a resposta! Crie uma conversa animada com o grupo! Leve seu grupo para a beira do penhasco e deixe-os olhar além dos limites! Isto é mais arriscado e também mais emocionante e impactante. Uma audiência, uma vez exposta a experiências emocionais novas e positivas, nunca mais retorna à sua forma anterior!

3. Estabeleça rapport com a audiência logo de início! Quando você tem profundo rapport com a sua audiência, pode cometer os erros mais estúpidos , as coisas mais estranhas podem acontecer e sua audiência ainda estará do seu lado querendo ajudá-lo! Se você não tem esse tipo de rapport, sua audiência o abandonará mentalmente ou fisicamente quando as coisas “não derem certo”.

4. No início do seu programa, prepare sua audiência (crie um estado de espírito) para o inesperado, levando as pessoas a se comprometerem em ser brincalhonas, curiosas, flexíveis e energéticas durante o programa (ou durante o dia inteiro de conferência, se você for o primeiro a falar).

5. No início, crie algumas âncoras positivas que você possa usar mais tarde no seu programa. Uma âncora é alguma coisa única que você faz ou diz na frente da sala (ou alguma coisa que você faça as pessoas fazerem ou ouvirem) e que, automaticamente, coloca a audiência num estado emocional de recursos. Exemplos de âncoras são: um tipo de sorriso, um lugar particular onde você se põe de pé no palco, a palavra “yes” dita num tom de voz forte ou um punho fechado. Você cria uma âncora levando a audiência a um estado emocional de recursos e fazendo um gesto ou dizendo algo (ou a audiência faz ou diz algo). A âncora e o estado emocional tornam-se ligados no sistema nervoso das pessoas! A âncora, automaticamente, desencadeia o estado emocional!

6. Se um evento inesperado acontece, sorria, coloque-se numa postura ereta e forte e, imediatamente, pergunte a si mesmo: “Como eu posso usar esse evento como uma oportunidade para criar humor ou ilustrar um ponto?” “Peça (pergunte) e receberás”. Você conseguirá uma resposta que reforçará seu programa. É, também, uma boa idéia ter um “estoque” de respostas no bolso.

TRINTA MÉTODOS DE INFLUÊNCIA

Quem é você e como você age

01 – Evite dizer coisas negativas e pouco gentis.

02 – Pratique a paciência com os outros. (Paciência é a expressão prática da fé, esperança, sabedoria e amor).

03 – Diferencie a pessoa do seu comportamento ou performance.

04 – Execute serviços anônimos.

05 – Escolha a resposta proativa.

06 – Mantenha as promessas que fizer aos outros.

07 – Focalize no círculo de influência. (William James: “Nós podemos mudar as circunstâncias por uma mera mudança de nossa atitude”).

08 – Viva a lei do amor.

Relacionamento: você entende e se importa

09 – Presuma o melhor nos outros.

10 – Procure primeiro compreender.

11 – Recompense as perguntas e expressões abertas e honestas.

12 – Dê uma resposta com compreensão e entendimento.

13 – Se ofendido, tome a iniciativa para “limpar” e esclarecer.

14 – Admita seus erros, desculpe-se, peça perdão.

15 – Deixe as discussões “saírem pelas janelas abertas”.

16 – Dê atenção um a um.

17 – Renove seu comprometimento nas coisas que têm em comum.

18 – Seja influenciado pelo outro em primeiro lugar (“rapport”).

19 – Aceite a pessoa e a situação.

O que você diz

20 – Prepare sua mente e coração antes de falar.

21 – Evite fugir ou lutar – fale mesmo que existam diferenças.

22 – Reconheça e use o tempo para ensinar – “existe um tempo para ensinar e um tempo para não ensinar”.

23 – Entre em acordo com relação a limites, regras, expectativas e conseqüências.

24 – Não desista e nem se dê por vencido.

25 – Esteja presente nas “encruzilhadas” da vida. Momentos de decisão.

26 – Fale a linguagem da lógica e da emoção.

27 – Delegue com eficiência.

28 – Envolva os outros em projetos que tenham significado e importância.

29 – Treine-os na lei da colheita – Preparar o solo, semear, cultivar, regar, tirar ervas daninhas, colher.

30 – Deixe que as consequências naturais ensinem o comportamento responsável.

Retirado do livro PRINCIPLE CENTERED LEADERSHIP de Stephen R. Covey

mais artigos sobre PNL

 

Cursos Online | [+]


você pode gostar também

Comentários estão fechados.

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Ao navegar pelo site, presumimos que você aceita o seu uso, mas você pode desativá-lo se desejar. Aceitar Leia mais