As voltas que a vida dá

Como aproveitar as mudanças para progredir e ser mais feliz

Já disseram – e muitas vezes – que viver é uma aventura permanente. Quando tudo parece continuar como sempre esteve, surge um vento inesperado que muda completamente a rota e nos coloca em situações inusitadas, que jamais poderíamos supor para a nossa vida. Quase sempre as mudanças nos assustam e nos fazem sentir incompetentes e inseguros diante das novas situações. Até as mais negativas podem, entretanto, se tornar uma excelente oportunidade para encontrarmos novos horizontes e descobrirmos em nós mesmos talentos que até então desconhecíamos.

Acumulam-se os exemplos de pessoas que perderam o emprego e, pressionadas pelas circunstâncias, foram obrigadas a encontrar uma nova atividade a partir da qual descobriram o sucesso e a realização. De mulheres que levavam uma vida pacata cuidando das crianças e da casa, sem nem saber direito quais eram as atividades do marido e que, de repente ficaram viúvas, precisaram se afastar dos filhos e do lar para saber quais eram os negócios do chefe da família e se descobriram excelentes empreendedoras, multiplicando os resultados da empresa que passaram a administrar, até homens que se surpreenderam com seu novo destino.

Essa é a história de Anésio, um rapaz acomodado na vida que só esperava o tempo passar, tendo certeza de que sua história já estava contada, com começo, meio e fim. Até que um verdadeiro vendaval atropelou sua trajetória e ele se viu, assustado e inseguro, com a chance de uma nova existência.

A vida cinza de Anésio

Anésio era um tipo tímido, tinha um andar meio desengonçado, falava olhando para o chão, usava roupas fora do seu manequim, dando a impressão de que as tinha herdado de defuntos muito menores. Ao passar, ninguém notava sua presença e quando falava as pessoas continuavam conversando, como se ele não estivesse presente, tanto que era comum interromper o que estava dizendo sem que os não ouvintes percebessem. Sua vida era descolorida, e ele, fechado em seu mundo, se retraía cada vez mais, afastando-se até das pessoas mais próximas. Ia e voltava de sua casa para o escritório de contabilidade onde trabalhava praticamente sem conversar com ninguém. Com o tempo Anésio se tornou tão solitário que seu telefone passava semanas sem tocar. Nem a televisão o animava. Era comum dormir no sofá da sala no meio dos filmes de faroeste, que, na juventude, sempre o encantaram.

Tudo indicava que envelheceria cada vez mais afastado das pessoas e do mundo, e, se tudo corresse muito bem, teria sorte de manter o emprego que lhe permitia pagar o aluguel e as refeições que vinham de uma loja de produtos congelados. Ele não aparentava os 27 anos de idade, parecia sim ter no mínimo 35, pois sua fisionomia envelhecia dois anos a cada aniversário.

Um belo dia, pela primeira vez em muitos anos, seu corpo de autômato foi surpreendido por uma quase esquecida descarga de adrenalina. Ao chegar para trabalhar às sete e meia da manhã, como sempre fazia há seis anos, encontrou na porta Seu Armando, o dono do escritório, um senhor de 76 anos que havia herdado os clientes do pai e que praticamente moldara a maneira de Anésio trabalhar desde que o contratara. O patrão estava ao lado de um rapaz sorridente, bem vestido, terno Armani, sapato Alexander, relógio Patek Philipe e uma belíssima gravata Hermés que contrastava harmoniosamente com a bem passada camisa italiana. A única indicação de que era um brasileiro é que falava português sem sotaque. Seu Armando o apresentou como sendo o novo dono do escritório, o que, a partir daquele momento, seria seu patrão. O mundo veio abaixo! Era muita mudança para uma vida insípida que não queria saber de novidades, ainda mais daquela natureza.

Dênis – este era o nome do jovem intruso – sempre com sorriso nos lábios, cumprimentou-o com simpatia e disse que tinha ouvido de Seu Armando comentários elogiosos sobre sua eficiência profissional e que gostaria que ele permanecesse trabalhando no escritório. Seu Armando deu um forte abraço em Anésio, desejou-lhe sorte, cumprimentou Dênis e, com os olhos úmidos, retirou-se para sua aposentadoria, entrando no carro da esposa que já o esperava com os apetrechos que levariam para a praia.

Dênis acompanhou Anésio até sua sala e sentou-se na cadeira usada normalmente pelos office-boys que levavam e traziam documentos dos clientes. Como não se sentia à vontade para encarar o novo patrão, Anésio fingia procurar documentos nas gavetas. Permaneceu nessa atividade por longo tempo, até que Dênis resolveu interrompê-lo:
– Anésio, gostaria que você parasse um pouco com o que está fazendo para que pudéssemos conversar.

Anésio, ofegante, fechou as gavetas e, ainda olhando para o tampo da mesa, mexendo nervosamente um lápis que tinha nas mãos, passou a prestar atenção.

– Anésio – continuou Dênis -, sei que você deve estar muito surpreso com a notícia, mas foi o próprio Seu Armando que julgou melhor que tivesse ocorrido dessa maneira. Eu entendo muito pouco de contabilidade e acabo de voltar dos Estados Unidos onde fui fazer um curso de pós-graduação em Marketing. Enquanto não me decido sobre o que fazer aqui no Brasil, achei interessante tocar esse escritório que tem uma boa clientela e ter assim algum tipo de atividade. Meu pai e Seu Armando sempre foram muito amigos e na verdade foi ele quem fez o negócio e me deu de presente por eu ter concluído o curso.

Até aquele instante Dênis não sabia como era o som da voz de Anésio, pois ele não tinha pronunciado uma palavra sequer. Ainda sem levantar a cabeça, Anésio disse:
– Pode contar comigo.

Dênis deu uma gostosa gargalhada e comentou:

– Ainda bem que você fala, pensei que fosse mudo. Vou ter que cuidar da mobília do apartamento que comprei para morar, mas volto antes de meio-dia para almoçar com você. Pode me esperar.

Virou as costas e saiu para pegar sua BMW que estava estacionada na porta do escritório.

A cabeça de Anésio parecia que ia estourar, as mãos não paravam de tremer e um enorme vazio, que não era de fome, permanecia o tempo todo no estômago.
E agora, o que iria fazer? Como conviver com aquela nova e inesperada situação? Como deveria se comportar?

Pensou em sair mais cedo e arrumar uma desculpa qualquer para não ir ao almoço, mas não teve coragem. Passou a manhã toda com aquele vazio no estômago e com sentimentos que se alternavam e se misturavam entre a ansiedade e o pavor.

A primeira aula de Anésio

– Pronto campeão, vamos para o restaurante, porque hoje levantei cedo demais para o meu gosto e estou morrendo de fome – disse Denis, sempre com aquele sorriso simpático, ao entrar na sala de Anésio meio-dia em ponto.
Depois de ficarem em silêncio quase metade do trajeto, Anésio resolveu falar sobre seus receios, mais pelo medo de passar vergonha no restaurante do que movido pela sinceridade:

– Dênis, eu não me sinto à vontade em restaurantes por não estar acostumado a freqüentá-los. Na verdade, só fui três vezes com Seu Armando para despedidas de fim de ano numa cantina perto do escritório. O lugar é bastante simples, mas mesmo assim me senti meio deslocado.

– Não se preocupe – ponderou Denis com voz compreensiva -, já percebi que você tem trabalhado muito e vivido pouco. Se não se importa, acho que posso ajudá-lo a levar uma vida mais arejada.

O silêncio de Anésio foi entendido como um sim. Embora nem ele mesmo soubesse o que dizer, já que se sentia perdido dentro daquele carro sofisticado que o levava para algum lugar que certamente desconhecia.

– A primeira lição – continuou Dênis com fala suave, mas ao mesmo tempo resoluta – será pôr o seu corpo num gabarito e dar uma bela acertada na postura. Você anda com o corpo inclinado para a frente e olhando para o chão como se estivesse carregando o mundo nas costas e, quando se senta fica todo retraído com os pés cruzados embaixo da cadeira, as mãos presas entre as pernas e olhando para o umbigo. Não me leve a mal, mas precisa mudar essa postura de perdedor e passar a olhar o mundo de frente

– Amanhã vou fazer sua inscrição numa academia próxima do escritório e você vai malhar três vezes por semana. E não quero ouvir não sei, não ou talvez. Se deseja trabalhar comigo, precisa levantar esse astral, e a resposta só pode ser sim. Outra coisa, daqui em diante, sempre que falar comigo, me olhe nos olhos. No começo vai se sentir meio sem jeito, mas com o tempo se acostuma.

– Ah, e antes de entrarmos no restaurante, um último pedido:

– Fale mais alto para que eu possa ouvi-lo.

Anésio só ouvia sem pronunciar uma única palavra, mas não se sentiu humilhado com o tratamento despendido por Dênis. Ao contrário, sentiu-se amparado por aquelas palavras que lhe pareceram muito sinceras, e uma luz de esperança se acendeu em seu caminho. Alguma coisa estava mudando dentro dele.

O aprendizado no restaurante

– Anésio – disse Denis segurando o companheiro pelo braço -, você tomará todas as iniciativas no restaurante, depois conversaremos sobre o que saiu errado e em que acertou.

Na saída, Dênis ria muito e olhava com simpatia para Anésio, que, meio constrangido, fazia grande esforço para manter a cabeça levantada e olhar para a frente conforme tinha aprendido na primeira lição.

– Não foi de todo mal – disse Dênis balançando negativamente a cabeça como se recordasse as gafes cometidas pelo novo aluno – quando chegarmos ao escritório, vamos dedicar uma hora inteira para falar sobre o almoço – e rindo ainda mais alto repetia – é, não foi de todo mal.

Ao chegar à sala, Dênis puxou a cadeira que estava em frente à sua mesa para que Anésio se sentasse e, antes de fechar a porta, avisou Dona Dagmar, sua secretária, para que segurasse todas as ligações e não deixasse que ninguém os interrompesse. – Você percebeu como foi que puxei a cadeira para que você se sentasse? – perguntou Dênis. Eu a levantei, não a arrastei. Esse cuidado deve ser tomado principalmente num restaurante, ou melhor, redobrado. Segundo, você escolheu uma mesa próxima da cozinha. Saiba que alguns lugares só devem ser aceitos se o restaurante estiver lotado e com muito tempo de espera. Próximo da cozinha o trânsito de garçons é muito intenso, e o cheiro de frituras e do preparo dos alimentos é quase sempre muito forte. Também se devem evitar mesas próximas do banheiro, por motivos óbvios.

Anésio não perdia uma palavra e se perguntava por que, em vez de sofrer tanto tempo com sua ignorância, não tinha procurado quem o orientasse sobre esses temas.

– Você ficou com os cotovelos sobre a mesa, comeu com a boca aberta, inclinou a cabeça para que a boca alcançasse o garfo, palitou os dentes, chamou o garçom de “moço” e usou talheres inadequados – disse Dênis de um fôlego só.

– O quê? – perguntou Anésio surpreso, como se não estivesse entendendo, e complementou – Eu cometi todos esses erros num só almoço? Acho que meu negócio é continuar comendo comida congelada.

– Calma – disse Dênis. Falando assim, parece ser muita coisa, mas são detalhes que serão corrigidos com facilidade hoje à noite no jantar – e antes que Anésio pudesse fazer algum comentário para contestá-lo, já se antecipou – e não aceito não como resposta, vamos aproveitar enquanto tenho um pouco mais de tempo, porque logo terá que se virar sozinho. E, antes de continuar, preciso cumprimentá-lo pelo excelente progresso, pois já está falando mais alto, com a cabeça levantada, e de vez em quando consegue me olhar nos olhos.
– Obrigado – respondeu Anésio. Você é que me deixa bem à vontade.

– Então, Anésio – continuou Dênis -, esses pontos que enumerei são fundamentais para projetar uma imagem positiva à mesa de refeição. Evite apoiar-se com os cotovelos sobre a mesa. Prefira deixá-los afastados bem próximo do tronco, como se estivesse segurando um livro em baixo de cada braço. Pode parecer frescura, mas é o jeito certo, e com o tempo você se acostuma. Ou você fala ou você mastiga. As duas atividades ao mesmo tempo não combinam. Portanto, lembre-se de que, quando estiver com alimento na boca, ela deverá permanecer sempre fechada. Não é porque os restaurantes deixam palitos sobre a mesa que eles podem ser usados. Esqueça-os e faça de conta que eles não existem, pois palitar os dentes na mesa, mesmo escondendo a boca com a mão ou com o guardanapo, é de mau gosto. Por falar em guardanapo, se estiver com as mãos ou o rosto suados, vá ao banheiro para lavá-los, pois o guardanapo só deve ser usado para limpar a boca.

– Ao retirar o alimento do prato, leve-o até a boca sem inclinar a cabeça, para não dar a entender que está esfomeado, e, mesmo que esteja, não demonstre. Garçom deve ser chamado de garçom. Nada de moço, psiu, gente fina e outros tratamentos inconvenientes. Se tiver dúvida sobre quais talheres deverá usar, aplique uma regrinha bastante simples: comece usando os que estejam mais afastados do prato, isto é, de fora para dentro. Assim dificilmente irá errar. Trouxe também uma cópia do cardápio para você estudar os diversos tipos de entradas, massas, carnes e peixes, além dos aperitivos e dos vinhos. Mas é só para você se familiarizar com a leitura de cardápio, porque no jantar iremos a outro restaurante, muito mais sofisticado. Agora vá trabalhar, porque senão não iremos ganhar nem para a comida.

Depois do jantar, Anésio estava exultante. Tinha se comportado bem, com desenvoltura, e recebera elogios entusiasmados de Dênis. Há muitos anos não aprendia tanto em tão pouco tempo. Não via a hora de levantar no dia seguinte para saber das novas surpresas que o aguardavam.

Hora de voltar para a escola

Quando chegou ao escritório eram sete e quinze. Um pouco antes do que estava habituado, mas um pouco mais tarde do que poderia ter chegado, já que acordara às cinco e não conseguira mais dormir. Precisara se conter para não sair tão cedo de casa. Embora fosse muito cedo, Dênis já o aguardava com a mesa repleta de folhetos com informações sobre cursos de pós-graduação nas áreas de Administração, Marketing e Finanças.

Bom dia, Anésio – cumprimentou Dênis, com o mesmo sorriso de sempre – espero que tenha dormido bem, pois hoje é dia de tomar grandes decisões. Estive vendo o seu currículo e descobri que você concluiu o curso de Ciências Contábeis e nunca mais sentou num banco escolar. Você é muito novo para ficar longe da escola e hoje em dia quem não estuda está fora do mercado.

– Pretendo ampliar os negócios do nosso escritório e passar a oferecer consultoria aos nossos clientes em diversas áreas da administração. Para isso, quero contar com você. Esta é a época certa para você escolher o curso que pretende fazer porque as escolas estão com as inscrições abertas. Tome essa decisão e escolha um curso que lhe reserve tempo na semana para um curso de inglês e outro de expressão verbal. Daqui para frente você terá todo o seu tempo tomado: vai malhar na academia de manhã e, à noite, estará sempre freqüentando algum curso. E não se esqueça de que nos fins de semana terá que se dedicar aos trabalhos escolares e a estudar.

– Mas por que inglês e expressão verbal? – perguntou Anésio. O que já sei de inglês dá para quebrar bem o galho e não tenho intenção de aprender a falar em público porque não pretendo ser político.

– Aí é que você se engana – respondeu rapidamente Dênis. Saber inglês hoje só para quebrar o galho já não é mais suficiente, principalmente no nosso caso, que passaremos a atender a empresas multinacionais cujos executivos geralmente se expressam em inglês. Quanto à expressão verbal, além de ajudá-lo a se desinibir, irá orientá-lo a se preparar para participar de reuniões, fazer apresentação de projetos e relatórios, proferir palestras e expor oralmente seus trabalhos escolares.

E quando Anésio pensou que já tinha recebido informações para digerir por um ano inteiro, Dênis o chamou de volta no momento em que ia atravessando a porta. – Anésio, também acho que você deveria pensar em arrumar uma namorada para dar um pouco mais de alegria à sua vida. Essa história de morar sozinho, trabalhar, estudar e malhar na academia ajuda, mas não resolve. Você precisa de uma mulher, ou de algumas, se achar mais conveniente. Embora uma só já vá tomar muito do seu tempo.

E antes que Anésio expressasse seu espanto, Dênis adiantou-se dizendo que estava brincando com relação à possibilidade de ter mais de uma mulher ao mesmo tempo, mas que sugeria uma só… de cada vez.

– Ah, só mais uma informação – disse Dênis. Pegue esse cartão e faça uma visita ao alfaiate. Já falei com ele e disse que você iria visitá-lo. Essas roupas de toureiro espanhol estão fora de moda e estragam sua imagem. Vamos mudar, rapaz, vamos mudar.

Finalmente a proposta

Passados dois anos do primeiro encontro com Denis, a vida de Anésio era outra, muito diferente. Estava indo bem no curso de pós-graduação – decidira-se por Marketing -, falava inglês com fluência e tinha se tornado um palestrante requisitado para falar sobre questões contábeis, finanças e marketing em eventos promovidos pelos clientes do escritório. Dênis se afastara um pouco dos negócios e estava se dedicando mais a uma nova empresa que fundara para produzir páginas para a Internet.

Tudo estava indo muito bem até que Dênis procurou por Anésio numa manhã às sete e meia, como sempre costumava fazer quando o assunto era mais sério:

– Ei, campeão – cumprimentou Dênis ainda com o sorriso de sempre. Tenho uma proposta e espero que você aceite. Nosso escritório progrediu muito, minha nova empresa já está dando um bom lucro e você superou as minhas expectativas. Quero convidá-lo para ser meu sócio. E antes que você diga que não tem dinheiro, já vou adiantando que poderá pagar sua parte com trabalho. Por enquanto você fica com 30% e no futuro veremos o que pode acontecer. E, então, aceita?

Anésio já estava mais acostumado com a descarga de adrenalina e sabia que não adiantava dizer não a Dênis. Afinal, ele tinha sido um verdadeiro anjo da guarda que caíra do céu para mudar e melhorar sua vida. Sempre foi muito inteligente, pois, ajudando-o, ele também se beneficiara com os resultados do escritório.

– Aceito, Dênis – disse Anésio. E vou convidar Carolina para irmos comemorar no melhor restaurante da cidade.

Quando se voltou para ir até sua sala, encontrou-se com o semblante feliz e sorridente de Seu Armando, que tinha ido visitá-lo.
– Anésio – disse o antigo patrão -, esse é um momento que não perderia por nada. Estou me convidando para essa comemoração.

À noite no restaurante, estavam os seis jantando e comemorando felizes. Dênis e Anésio com as namoradas e Seu Armando com a esposa. Dênis observava orgulhoso a maneira correta de falar de Anésio e estava admirado com o bom gosto que desenvolvera para se vestir. Talvez ali estivesse o dedo de Carolina…

Anésio de vez em quando olhava para os lados com se estivesse esperando alguma nova surpresa. Aprendera a gostar das novidades.

Reinaldo Polito

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